FADAS DE CONTO
Autor - Erlei
Moreira
Sexta, Sábado, Domingo,
Tão longos pela frente
Lembram-me outros bem curtos
Que envolveram a gente
Bil quase já não fala
De saudades da Sininho
Aqui meu coração embala
As saudades! Seus carinhos!
A Raininha, coitada, já pronta
Pra seguir novos caminhos
Nem pára em pé de tão tonta
Pois levou banho de vinho
Solitárias estão as fitas
Cachoeira, sinto os respingos
De suas águas dengosas
A enfeitar-me o domingo
Só entende quem escolher
Sua vida, seu caminho,
A essência de ter a “Mulher” e
Compartilhar noite e vinho
Na mata cigarras cantam
Juras trocadas ao luar
Mãos que se tocam, se abraçam,
Cristalizando sede de amar
O sol tocando a nudez
A cachoeira, que beleza!
Tranqüila está sua tez
Integrada à natureza
Seu corpo, também seus toques
Excitam-me a devanear
Minha mente quase a reboque
Resiste à vontade de amar
Minha silhueta, o lampião,
Criatividade mescla carinho
Com que encontraste o chão
Que seria nosso ninho
A chuva com seus pingos
Fazem a música do amor
Como a dizer: bom domingo
Com todo aconchego e cor
Pinta forte a liberdade
Partindo da emoção
Mostrando que forma e idade
Não importa ao coração
Quentinho e aconchegante
Vou lhe dizer como é
Esse ninho de amantes
Essa ternura: o Chalé
Lá dentro há espaço, sabe,
Há envolvimento, proteção,
Mas, certeza, não nos cabe
Como invólucro da emoção
Emoções brotam bem forte
Discussões clareiam a mente
Os corações sentem a sorte
De ver a gente com a gente
Um grande passo foi dado
Num pergaminho profundo
Desta incógnita, com certeza
Que envolve nosso mundo!
Para você, Feiosa, esses 15
versos
É um hino de amor à VIDA por ter
tido o privilégio de te conhecer
e te amar.
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