FORMANDO
EQUIPES
Preparar uma
equipe para que obtenha alto desempenho é, sem dúvida, o grande
desafio na gestão de pessoas. Um importante fator de influência no
resultado do trabalho em equipe reside na capacidade do líder em
definir e compartilhar metas comuns, criando um ambiente favorável
às contribuições individuais.
As metas
isoladas, ao contrário, podem influenciar negativamente no
trabalho de uma equipe. Classificando os grupos por tipo de metas,
temos:
Grupos
contíguos
– É onde as pessoas convivem umas com as outras como se fossem
mera vizinhança já que têm metas adversas entre si. Além disso, a
atividade de um parece não depender da atividade do outro.
Grupos
co-orientados
- Funcionam
como colegas de escola, trabalham quase sempre juntos, mas não
compartilham de uma meta ampla e comum, uma vez que estão ali
visando apenas uma conquista individual.
Grupos
competitivos
- Funcionam
como rivais em disputa de títulos e estão constantemente
concorrendo pelo poder, pelos privilégios, pela atenção das
chefias etc. E, finalmente,
Grupos
cooperativos -
São os que se
interagem como num time de volei, são capazes de visar metas
comuns e brigar incansavelmente por elas.
Abaixo
apresentamos a diagramação dos tipos de grupos, onde M = meta. Nas
empresas, os grupos cooperativos consideram as metas como pequenos
alvos - devidamente registrados num Plano de Ação - que, uma vez
atingidos, estarão cristalizando o objetivo da organização.

Esse
importante fator determinante do alto desempenho de uma equipe
está relacionado com a habilidade do gerente em liderar. A seguir
relacionamos algumas idéias básicas sobre a gestão de pessoas:
- Hoje, mais
do que nunca, as pessoas fazem as coisas porque querem, não porque
alguém as manda fazer.
- A dominação
produz colaboradores passivos.
- A delegação
é fator essencial para tornar um grupo participativo e criativo.
- Conhecer e
se interessar pelos colaboradores é fundamental.
- Admita
falhas; o perfeccionista é um anti-líder. Erre, mas procure errar
cada vez menos.
- Valorize a
força e não a fraqueza dos colaboradores.
- Seja claro
ao dirigir-se à sua equipe. Diga o “porquê” ao enunciar uma
atividade para que ela não venha a se tornar um “beco sem saídas”.
- Lembre-se de
que, muitas vezes, a pessoa é capaz de dar a vida por sua própria
idéia, embora fraca, do que pela idéia forte do outro.
- Ao rejeitar
idéias, justifique-se para não bloquear colaborações criativas.
- Contribuir
criativamente é a função essencial da gerência.
- Saber ouvir
é a condição básica para compreender.
- Analise os
fatos. Ao criticar construtivamente, faça-o em particular e elogie
em público.
- A função
básica da gerência é educar.
- Avaliar
desempenho dos colaboradores é uma necessidade, mas pode ser uma
faca de dois gumes. Tudo vai depender de como você fará isto.
- Por mais
executivo que você seja, quem gerencia um grupo sempre exerce a
função de assessoria para a sua equipe.
Erlei
Moreira
Engenheiro,
Professor,
Consultor e
Escritor.
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