PARANÓICA
HISTÓRIA DE NATAL!
OU SERIA
NEURÓTICA?
VERSÃO
EM PORTUGUÊS
Em 2002, eu registrei patente tanto no Brasil quanto nos Estados
Unidos de um processo de fabricação de troféus e medalhas em
resinas. Em 2003 eu decidi tentar exportar os produtos desta
tecnologia para os Estados Unidos, notadamente para as Escolas dos
cursos Fundamental e Médio. Enviei e-mails para milhares delas. Em
Dezembro daquele ano eu resolvi enviar uma Mensagem de Natal a
elas. Mal sabia eu a encrenca em que ia me meter.
Alguns dias depois de ter
começado o envio dos e-mails eu recebi o primeiro contato, por
e-mail, de um Órgão de Segurança dos Estados Unidos querendo saber
o que eu queria enviando aquela mensagem aos Estados Unidos (vide
mensagem em português, abaixo). Expliquei que era uma Mensagem de
Natal desejando Amor e Paz. Quiseram saber o que eu queria dizer
mencionando a fusão nuclear da Bomba de Hidrogênio. Eu disse que o
processo de fusão nuclear foi citado apenas para eu explicar o que
era “massa crítica”, expressão muito utilizada para significar o
limite da perda de controle sobre alguma coisa. Falei também da
fissão nuclear, que até seria mais própria para explicar o que
seria “massa crítica”. Nesse caso da mensagem eu preconizava que,
no futuro, as pessoas poderiam perder o controle das suas emoções
e deixar o Amor fluir, incontrolavelmente.
Bom! Resumindo, até enviei foto
da empresa, lá de BH. No início de março de 2004 os contatos
cessaram. Não sei se eu os convenci, ou não! Se eu fui ou sou
vigiado! Não sei se eu ainda corro algum risco retomando esta
mensagem! De qualquer forma, volto a este assunto para fazer um
registro jornalístico, levantando uma questão séria que é a de uma
nação como os Estados Unidos viver acuada, com medo de tudo. Nessa
hora, não há como não sentir orgulho de ser brasileiro, povo
pacífico e amoroso. Agora, repetindo aqui a mensagem da confusão,
espero que ela sirva apenas como uma mensagem de Amor e Paz para
os nossos leitores e uma mensagem da nossa cidade de Lavras às
pessoas dos vários países que nos visitam nesta época do ano. Sem
paranóias! Nem neuroses! Veja abaixo a mensagem original, em
português.
§
Chegou
Dezembro! Nessa época, o Amor Universal atinge a sua “massa
crítica” e ninguém mais tem controle sobre ele. No inconsciente
coletivo, as pessoas começam a pensar e a agir com mais
generosidade. Um dia, ainda dentro da Era de Aquário, esse Amor
Universal nas pessoas deverá ser mais duradouro e mais parecido
com uma reação de fusão nuclear, ou seja, absolutamente
incontrolável. Quiçá se transforme, não em uma bomba “H” (de
Hidrogênio) mas em uma bomba “S” (de Solidariedade).
E já que
chegamos em Dezembro, não vamos economizar!
Feliz
Natal e um ano novo cheio de Dezembros para vocês.
E por
falar em Amor Universal, vai um poema deste signatário.
AMOR UNIVERSAL (1984)
A lógica é componente
Do processo da razão
O sentimento é a força
Geradora da emoção
Tempo e espaço são dados
Imprescindíveis na razão
Princípio, fim, certo e errado
Sempre a dar-nos a direção
Na emoção, ao contrário
Não há princípio ou fim
Sente-se, e isto é tudo
Vive-se a essência, isto sim
Mas quem faz a opção
De se guiar pelo sentimento
Coloca à frente o coração
Pois o que vale é o momento
Dor e angústia podem pintar
Dentro desta situação
Mas a paz que traz o
amar
Tranqüiliza o coração
Ficamos mais perto da gente
Crescemos, choramos, sorrimos
A vida se torna mais quente
Pois tudo o que somos, sentimos
O sentimento, que se diga
É caule que une raiz e flor
Já que a essência da vida
Só flui através do amor
Optar por esta viagem
Deixar de lado a covardia
É um ato de extrema coragem
Mais do que isto, é ousadia
Isto é marco que explicita
O início de um eterno doar
Pois percebemos que a vida
Só tem um sentido: AMAR.
Que o seu Deus abençoe a todos
vocês!
That your God
blesses you all!
Que su Dios lo
bendice todos!
Que votre Dieu vous bénit tout!
Che il Suo Dio lo
benedice tutti!
Daß Ihr Gott Sie
aller segnet!
Feliz Natal, com muito amor!
Feliz 2008, com muita paz!
Erlei Moreira
Erlei Moreira
Engenheiro, Professor,
Consultor e Escritor.
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