DESENVOLVIMENTO DE RH
Em entrevista ao jornal "Le
Monde" na década de 90 John Kenneth Galbraith disse: não devemos
nos esquecer que neste mundo não há população educada que seja
pobre e não há população analfabeta seja rica. Essa posição de
Galbraith, considerado um dos mais notáveis economistas, foi mais
uma das vozes internacionais a se juntar a várias outras nacionais
na defesa da idéia de que o subdesenvolvimento e a miséria são, em
princípio, produtos da desinformação e da ignorância.
A prova da importância com que a
comunidade internacional vem encarando a educação é que 95% das
empresas de todo o mundo apóiam seu próprio engajamento no
problema. Destas, 77% defendem um maior envolvimento e 18% só
admitem dar ajuda financeira. Numa época em que nos próprios meios
econômicos já é aceito o termo investimento em recursos humano, o
BIRD anuncia: um ano a mais na duração média da educação pode
aumentar o PIB em 3%.
Dentro desse quadro, torna-se
oportuno tecer alguns comentários sobre a educação e o treinamento
no Brasil. Vale aqui lembrar que treinamento é a educação
profissional que prepara o homem para resolver eficazmente os
problemas inerentes a seu cargo ou função. Sob a ótica social,
apesar da educação no Brasil ser encarada como responsabilidade
dos governos e o treinamento como responsabilidade das empresas,
ambos promovem o aperfeiçoamento integral de todas as faculdades
do homem, formando o cidadão para o pleno exercício de seus
direitos e deveres, algo que o Brasil não pode mais abrir mão.
Sob a ótica econômica, investir
em recursos humanos é uma necessidade para a empresa pois,
investir algo em torno de 1% dos custos totais anuais garante 40
horas de treinamento para todos os funcionários. O retorno pode
ser superior a 20% em produtividade.
Sob a ótica profissional, a
reciclagem sistemática do pessoal dá mais versatilidade à empresa,
propiciando uma rotina de mudanças, como convém a uma organização
dinâmica que quer produzir bons serviços e bem atender os seus
clientes.
Sob a ótica pessoal, o
desenvolvimento do indivíduo via treinamento, certamente
restabelece um elo que nos últimos anos, devido às demissões em
massa, acabou se desfazendo: a lealdade na relação
funcionário-empresa. Numa relação saudável, o trabalho deixa de
ser uma obrigação para transformar-se numa atividade motivadora.
Dentro do enfoque de
Desenvolvimento de Recursos Humanos, podemos dizer que o
Treinamento tem a função de eliminar ou reduzir a diferença entre
o desempenho e o resultado esperado do profissional e, por isso, é
a base do desenvolvimento organizacional. Por ser tão importante é
que cabe ao gerente estar atento às necessidades da sua equipe.
Vale aqui lembrar que, ao definir o treinamento para um
colaborador, é preciso definir o seu tipo, que pode ser:
TIPO DE TREINAMENTO
FORMAÇÃO: Responsável pela
qualificação de mão-de-obra.
APERFEIÇOAMENTO: Reciclagem de
mão-de-obra já formada.
APLICABILIDADE DO TREINAMENTO
TREINAMENTO DE AMBIENTAÇÃO:
Introdutório: funcionários
recém-admitidos.
Indução: introdutório operacional
feito pelo próprio supervisor do novo funcionário.
TREINAMENTO ESPECÍFICO:
Técnico-Administrativo: para
funcionários administrativos.
Operacional: para funcionários de
produção.
Treinamento Gerencial:
para aprimorar atitudes e estilos gerenciais em conformidade com a
filosofia da empresa.
Se você for o próprio Gerente o
responsável pela execução do treinamento, é importante e
fundamental que faça a sua opção pelas técnicas:
EXPOSIÇÃO: Explicação verbal
ESTUDO DIRIGIDO: Roteiro
pré-estabelecido.
DISCUSSÃO EM GRUPO: Participação
ativa e troca de experiência entre todos.
DRAMATIZAÇÂO: Projeção de idéias
e atitudes.
ESTUDOS DE CASO: Vivência pelo
grupo de situações-problema.
PRATICAGEM: Treinamento no local
de trabalho.
Então!
Precisamos de
concorrência na área de Supermercados em Lavras. Jornal EM de
27/04/09: a CESTA BÁSICA em LAVRAS é a mas cara de Minas. Vejam:
Viçosa = R$ 171,13 – Belo Horizonte = R$ 206,59 – LAVRAS = R$
361,54.
Erlei Moreira
Engenheiro,
Professor,
Consultor e
Escritor.
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