COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

 

 

A comunicação interpessoal, ou seja, a maneira como nos comunicamos com os outros é que, no final, determina a qualidade de nossas vidas, seja pessoal ou profissional. A habilidade de bem comunicar-se, pode, dentre outras, definir um bom líder, seja ele formal ou informal, independentemente do seu conhecimento técnico. Como exemplo, basta nos lembrarmos de que as pessoas que modelam nossas vidas e nossa cultura normalmente são mestres na arte da comunicação.

 

Para que esse poderoso instrumento possa ser colocado em nosso favor, é necessário observar alguns pontos importantes:

 

- Está claro para mim o que pretendo comunicar?

 

- Uso uma linguagem adequada ao meu interlocutor?

 

- Após a mensagem, verifico se esta foi bem entendida?

 

- Uso tom de voz adequado?

 

- Uso o momento e o ambiente adequados para comunicar-me?

 

- Sou conciso(a), preciso(a) e objetivo(a)?

 

- Tenho medo de dizer coisas erradas ou sem importância?

 

- Tenho medo de ser ridicularizado(a) ou rejeitado(a)?

 

- Será que creio nas minhas próprias idéias?

 

VEJAM ABAIXO Os Dez Mandamentos da boa comunicação

 

1º) Respeite o seu interlocutor, sendo um bom ouvinte.

 

2º) Antes de comunicar, clarifique suas ideias.

 

3º) Defina o real objetivo da comunicação

 

4º) Leve em consideração o ambiente e as pessoas.

 

5º) Esteja atento(a) à coerência em linguagem verbal e não verbal.

 

6º) Pense bem sobre os interesses e os conhecimentos do(a) interlocutor(a).

 

7º) Verifique e acompanhe os efeitos da sua comunicação

 

8º) Procure compreender e ser compreendido(a) (empatia).

 

9º) Mostre interesse pelo seu interlocutor(a).

 

10º) Seja conciso(a), preciso(a) e claro(a).

 

A Comunicação Escrita

 

Sendo a comunicação escrita um importante instrumento na rotina empresarial, é aconselhável observar os seguintes pontos:

 

- Redija de forma direta e clara, sem termos difíceis.

 

- Construa frases curtas.

 

- Reduza o texto ao máximo, sem prejuízo do conteúdo.

 

- Ponha verbos em suas ações e ações em seus verbos.

 

Em relação aos formulários, estes só devem existir se forem absolutamente necessários. Eles fazem parte da atividade-meio que dá suporte à atividade-fim da organização. Além disso, todo formulário é burocratizante e deve ser avaliado quanto a:

 

FINALIDADE

 

É o que se pretende. A informação pode ser obtida de forma mais simplificada?

 

IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES

 

Todas as informações são absolutamente necessárias? Se o formulário fosse suprimido, o que aconteceria?

 

NÚMERO DE VIAS

 

Todos que recebem cópias precisam realmente recebê-las? Uma mesma via não serviria a mais de um setor?

 

APROVAÇÃO

 

Todas as pessoas por quem passa o formulário, precisam mesmo aprová-lo?

 

CLAREZA

 

É necessário outro documento para ajudar a preenchê-lo?

 

SIMPLIFICAÇÃO

 

Melhor do que simplificar um formulário é eliminá-lo.

 

CONTROLES

 

Controlar é bem mais do que registrar dados. Sua análise é auxilio no processo de tomada de decisão.

 

Observe o seu dia-a-dia profissional e veja se não está exagerando em alguma coisa. Lembre-se mais uma vez de que na maioria das empresas o controle é apenas uma atividade-meio para facilitar a produção dos bens ou serviços que a empresa disponibiliza para o mercado, não a sua atividade-fim!

 

 

Erlei Moreira

Engenheiro, Professor,

Consultor e Escritor.

 

 

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