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MEMORANDO 141 DO REITOR/UFLA
Dia 08/12 eu iniciei uma
greve de fome na Cantina da UFLA contra as discriminações que
tenho sofrido pela UFLA. O Jornal de Lavras levou o assunto
imediatamente à internet. Veja o link abaixo:
http://www.jornaldelavras.com.br/index.php?p=10&tc=4&c=1210
Dia 09/12, no momento em
que eu concedia uma entrevista para a TV Alterosa a Reitoria da
UFLA pediu à Ouvidoria que me entregasse uma proposta para eu
colocar a questão das discriminações na reunião no Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão que aconteceria dia 15/12, onde eu
teria direito a ampla defesa. Eu aceitei a proposta e essa
decisão foi até informada na entrevista da TV Alterosa. Veja o
link abaixo:
http://www.alterosa.com.br/varginha/html/noticia_interna,id_sessao=90&id_noticia=45406/noticia_interna.shtml
Dia 15/12 eu fui ao
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. O Vice-Reitor, que
presidia a reunião, hostil e agressivamente, me deu 10 minutos
para falar das discriminações quando eu precisaria de 2,5 a 3
horas para as discussões da ampla defesa. Eu nem consegui
falar das discriminações e o Vice-Reitor já me mandou sair da sala
e aguardar o pronunciamento do Presidente do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, que é exatamente o Reitor.
Dia 23/12 eu recebi a
Resolução 293 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE, me
julgando e condenando, mesmo eu não
tendo tido o direito constitucional a ampla defesa. O CEPE não
reconheceu (devido ao corporativismo insensato) as
discriminações que sofri na UFLA (Art. 3º - IV da Constituição Federal do Brasil, os Art's 2º,
4º, 20º, 26º, 27º e 43º da Lei nº 10.741/03 - Estatuto do Idoso e
os Art. 37 § 1º e §3º e Art. 38 da Lei 8.078/90 – Código de Defesa
do Consumidor – além do Art. 213 do Regimento Geral da UFLA). Com
essa atitude de não permitir que eu tivesse o direito de ampla defesa ao
julgado a UFLA afrontou mais o Art. 5º - incisos XXXVIII-a e LV da
Constituição Federal e mais o Art. 213 do Regimento Geral da UFLA.
A reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão que o Reitor
me propôs e que foi conduzida pelo Vice-Reitor foi uma uma farsa
montada pela Direção da UFLA com o objetivo de calar a minha voz e
me deixar fora da Universidade!
Dia 27/12, portanto só quatro dias
após eu ter tido a ciência da Resolução 293 do CEPE, eu entrei com
recurso no Conselho Universitário da UFLA onde eu peço: anulação
da Resolução 293 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
sanções ao Reitor, ao Vice-Reitor e ao CEPE da UFLA por agirem na
ilegalidade; e um novo julgamento no Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão, desta vez com direito a ampla defesa. Uma
dúvida: Será que o Conselho Universitário da UFLA tem o mesmo DNA
do corporativismo insólito e ilegal do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão?
Veja abaixo o Memorando 141 onde a
Reitoria, no último parágrafo, me garante o direito de ampla
defesa ao interessado.

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